terça-feira, 15 de julho de 2014

AMOR E DOR

Há uma diferença clara entre amar e fragilizar-se. O amor é uma
freqüência única de contentamento, de entrega, de doação. O amor é
um ato solidário de alma para alma. É quando os chakras do coração
se encontram definitivamente e voam rumo à dimensão dos céus. É
mais alto do que tudo. O amor é o mais alto padrão de frequência
vibratória que um ser humano pode querer almejar.

A fragilização é o oposto da resistência. Fragilizar-se é optar por
desligar. É prescindir do controlo. É aceitar o comando do céu, tanto
na vida como nas emoções. Fragilizar-se é deixar-se ir na corrente,
sem medos nem resistência, só pelo simples fato de que é assim que
tem de ser. Só pelo fato de que assim, sem controlar nada, é a única
hipótese de nos deixarem guiar a vossa vida, através de conselhos
sábios que se manifestam através da vossa intuição.

Eu só consigo falar – deixar-me ouvir – com quem está frágil. Só
consigo comunicar com quem prescinde do ego e não quer saber
tudo. Tudo sei eu. E porque é que eu te transmito uma mensagem
acerca da diferença entre amar e fragilizar-se? Simples. Porque se
não te deixares fragilizar, não vais amar nunca.

Se não te deixares ir ao sabor das águas da emoção, se não te
deixares diluir na dor quando ela vier, se não acederes à dor quando
ela vier, repito, nunca poderás entregar-te ao sentimento que mais
dor provoca. O amor.

E quando aceitares que só aceitando a dor quando ela vem, só
sabendo que para ser bom terás de viver alguns momentos de dor,
só quando aceitares completamente que isto tudo é dual, e que é
necessário harmonizar e aceitar os dois, cada um a seu tempo, só
nessa altura estarás pronto para te entregares definitivamente,
incondicionalmente, ao amor.


Autor Conhecido


                                    


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